«E que na morte vos persigam as nossas memórias»
Confissões
Antônio De’ Marchi, marinheiro aposentado:
— Eu bato nos testemunhas de Jeová. Quando eles vêm na porta, eu me escondo atrás da lixeira e zás!… Já há dois alimentando as minhas petúnias, e forro as paredes do meu quarto com as folhas das revistinhas deles…
João Hermenegildo Boucinhas, aposentado por invalidez:
— Queimei dois membros de torcida organizada que estavam brigando e destruindo o meu jardim… joguei gasolina neles e ateei fogo; a carne calcinada, deitei para os pitbulls dos vizinhos…
Jacó Kreutzbaum, ex-taxista e especulador imobiliário:
— Em 1986, depois da Redemocratização, soltei, furtivamente de um caminhão de circo, dois elefantes que estavam no cio em plena Radial Leste, perto do viaduto da linha do trem, na hora do rush. Tentaram copular com vários fuscas, para medo e terror dos ocupantes dos veículos… se eu me arrependo? Nem um pouco! Foi o meu protesto em favor da Revolução de 1964.
O Metrô que vá às favas antes que eu me esqueça
Saiu no Diário Oficial do Estado de São Paulo de hoje (volume 115, nº 179 de 21.09.2005), que a Companhia do Metropolitano de São Paulo, inaugurou nas estações Paraíso e Jabaquara, balcões de informações, que funcionam das 7 às 19 horas, que têm em média de 58 mil solicitações, etc. e tal. A mão-de-obra para os balcões é fornecida por um programa de bolsa-trabalho do Estado, o Programa de Educação para o Trabalho (PET). Pagam para cada pessoa, que tem obrigatoriamente entre 18 e 22 anos, a fabulosa quantia de R$ 152; noves-fora os benefícios: cesta-básica, vale-transporte, auxílio-refeição e (ó!) um bilhete de serviço do Metrô.
Realmente a benevolente política de sub-emprego e salário-de-fome do Governo do Estado me comove. Garanto que no dia do lançamento do Programa houve uma solenidade com boca-livre para as Autoridades e respectivos puxa-sacos.
Grandes ditos: «Marinha boliviana? Isso existe?», anônimo chileno.
Nota: o título é a tradução de um verso de Campanades a morts, de L. Llach.
Confraria dos Padeiros Celibatários: Castelo Branco, Garrastazu Médici, tolerância religiosa, Circo Escola, anti-semitismo, atentado à estação da Vila Esperança, A Cabana do Pai Tomás, alforria.
— Eu bato nos testemunhas de Jeová. Quando eles vêm na porta, eu me escondo atrás da lixeira e zás!… Já há dois alimentando as minhas petúnias, e forro as paredes do meu quarto com as folhas das revistinhas deles…
João Hermenegildo Boucinhas, aposentado por invalidez:
— Queimei dois membros de torcida organizada que estavam brigando e destruindo o meu jardim… joguei gasolina neles e ateei fogo; a carne calcinada, deitei para os pitbulls dos vizinhos…
Jacó Kreutzbaum, ex-taxista e especulador imobiliário:
— Em 1986, depois da Redemocratização, soltei, furtivamente de um caminhão de circo, dois elefantes que estavam no cio em plena Radial Leste, perto do viaduto da linha do trem, na hora do rush. Tentaram copular com vários fuscas, para medo e terror dos ocupantes dos veículos… se eu me arrependo? Nem um pouco! Foi o meu protesto em favor da Revolução de 1964.
O Metrô que vá às favas antes que eu me esqueça
Saiu no Diário Oficial do Estado de São Paulo de hoje (volume 115, nº 179 de 21.09.2005), que a Companhia do Metropolitano de São Paulo, inaugurou nas estações Paraíso e Jabaquara, balcões de informações, que funcionam das 7 às 19 horas, que têm em média de 58 mil solicitações, etc. e tal. A mão-de-obra para os balcões é fornecida por um programa de bolsa-trabalho do Estado, o Programa de Educação para o Trabalho (PET). Pagam para cada pessoa, que tem obrigatoriamente entre 18 e 22 anos, a fabulosa quantia de R$ 152; noves-fora os benefícios: cesta-básica, vale-transporte, auxílio-refeição e (ó!) um bilhete de serviço do Metrô.
Realmente a benevolente política de sub-emprego e salário-de-fome do Governo do Estado me comove. Garanto que no dia do lançamento do Programa houve uma solenidade com boca-livre para as Autoridades e respectivos puxa-sacos.
Grandes ditos: «Marinha boliviana? Isso existe?», anônimo chileno.
Nota: o título é a tradução de um verso de Campanades a morts, de L. Llach.
Confraria dos Padeiros Celibatários: Castelo Branco, Garrastazu Médici, tolerância religiosa, Circo Escola, anti-semitismo, atentado à estação da Vila Esperança, A Cabana do Pai Tomás, alforria.
9 Comentários:
Como vc eh horrivel! Monstro!
R$ 152,00!!! Dá um tapa na cara logo!
Vc tbm, Jefferson. O estado tá ajudando essas pessoas que naum tem emptrego e vcs criticando
jesus, como tem gente tontinha no mundo, né...
lobotomia em massa? ih, faz tempo, s. a televisão chegou ao brasil nos anos 50.
eu não como animais de nenhuma espécie, só criancinhas humanas (adultos são duros demais, principalmente os membros de religiões fundamentalistas e defensores de ideologias emburrecedoras) e besouros (na forma de carmim de cochonilha, corante natural).
não era pra ter postado como anônimo. mas tudo bem.
Justo, Dani, muito justo e ético.
Eu uso Korega, qual é o problema?
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