quarta-feira, setembro 21

«E que na morte vos persigam as nossas memórias»

«Querida, hoje eu usei Korega, venha ver!»

Confissões


Antônio De’ Marchi, marinheiro aposentado:
Eu bato nos testemunhas de Jeová. Quando eles vêm na porta, eu me escondo atrás da lixeira e zás!… Já há dois alimentando as minhas petúnias, e forro as paredes do meu quarto com as folhas das revistinhas deles…
João Hermenegildo Boucinhas, aposentado por invalidez:
Queimei dois membros de torcida organizada que estavam brigando e destruindo o meu jardim… joguei gasolina neles e ateei fogo; a carne calcinada, deitei para os pitbulls dos vizinhos…
Jacó Kreutzbaum, ex-taxista e especulador imobiliário:
Em 1986, depois da Redemocratização, soltei, furtivamente de um caminhão de circo, dois elefantes que estavam no cio em plena Radial Leste, perto do viaduto da linha do trem, na hora do rush. Tentaram copular com vários fuscas, para medo e terror dos ocupantes dos veículos… se eu me arrependo? Nem um pouco! Foi o meu protesto em favor da Revolução de 1964.

O Metrô que vá às favas antes que eu me esqueça

Saiu no Diário Oficial do Estado de São Paulo de hoje (volume 115, nº 179 de 21.09.2005), que a Companhia do Metropolitano de São Paulo, inaugurou nas estações Paraíso e Jabaquara, balcões de informações, que funcionam das 7 às 19 horas, que têm em média de 58 mil solicitações, etc. e tal. A mão-de-obra para os balcões é fornecida por um programa de bolsa-trabalho do Estado, o Programa de Educação para o Trabalho (PET). Pagam para cada pessoa, que tem obrigatoriamente entre 18 e 22 anos, a fabulosa quantia de R$ 152; noves-fora os benefícios: cesta-básica, vale-transporte, auxílio-refeição e (ó!) um bilhete de serviço do Metrô.
Realmente a benevolente política de sub-emprego e salário-de-fome do Governo do Estado me comove. Garanto que no dia do lançamento do Programa houve uma solenidade com boca-livre para as Autoridades e respectivos puxa-sacos.

Grandes ditos: «Marinha boliviana? Isso existe?», anônimo chileno.

Nota: o título é a tradução de um verso de Campanades a morts, de L. Llach.

Confraria dos Padeiros Celibatários: Castelo Branco, Garrastazu Médici, tolerância religiosa, Circo Escola, anti-semitismo, atentado à estação da Vila Esperança, A Cabana do Pai Tomás, alforria.

9 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Como vc eh horrivel! Monstro!

quarta-feira, setembro 21, 2005 12:45:00 da tarde  
Blogger Jeferson Ferreira disse...

R$ 152,00!!! Dá um tapa na cara logo!

quarta-feira, setembro 21, 2005 4:26:00 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Vc tbm, Jefferson. O estado tá ajudando essas pessoas que naum tem emptrego e vcs criticando

quarta-feira, setembro 21, 2005 5:12:00 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

jesus, como tem gente tontinha no mundo, né...

quarta-feira, setembro 21, 2005 5:35:00 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

lobotomia em massa? ih, faz tempo, s. a televisão chegou ao brasil nos anos 50.

quarta-feira, setembro 21, 2005 7:02:00 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

eu não como animais de nenhuma espécie, só criancinhas humanas (adultos são duros demais, principalmente os membros de religiões fundamentalistas e defensores de ideologias emburrecedoras) e besouros (na forma de carmim de cochonilha, corante natural).

quinta-feira, setembro 22, 2005 2:56:00 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

não era pra ter postado como anônimo. mas tudo bem.

quinta-feira, setembro 22, 2005 2:57:00 da tarde  
Blogger Sérgio disse...

Justo, Dani, muito justo e ético.

quinta-feira, setembro 22, 2005 5:33:00 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Eu uso Korega, qual é o problema?

domingo, setembro 25, 2005 12:59:00 da tarde  

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